Esqueça-os.
Nos bancos das praças
em filas e ônibus
Permanecem sonhos
palpites, vida dos outros.
Poucos buscam razão
inúmeros receiam o porquê.
Consideram loucos os loucos por respostas.
Vivem sem interrogação.
Efêmera fêmea,
Ó tú que tens na madre a imensidão, o delírio
Queira aproximar-te, enfim para explicar
o motivo de sua vinda e de minha existência.
Seja lúcida e morna
vire a outra e esqueça, esqueça os homens
suas centelhas e muros mal construídos.
Apague seus portas retratos, não vasculhe os cantos
apenas esqueça-os.