Esqueça-os.

Nos bancos das praças

em filas e ônibus

Permanecem sonhos

palpites, vida dos outros.

Poucos buscam razão

inúmeros receiam o porquê.

Consideram loucos os loucos por respostas.

Vivem sem interrogação.

Efêmera fêmea,

Ó tú que tens na madre a imensidão, o delírio

Queira aproximar-te, enfim para explicar

o motivo de sua vinda e de minha existência.

Seja lúcida e morna

vire a outra e esqueça, esqueça os homens

suas centelhas e muros mal construídos.

Apague seus portas retratos, não vasculhe os cantos

apenas esqueça-os.

Mirela Lourdes
Enviado por Mirela Lourdes em 06/07/2016
Reeditado em 06/07/2016
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