Vitória certa...
Voar o mais
longe suportável
Subir ao pico,
ao impossível
Pousar só,
desnuda
Chorar toda
poesia maltrapilha
Explodir em verbos,
libertar-se,
refazer-se
Deixar toda dor
no vazio
Retornar
ao chão,
à maldade,
ao armageddon
Folha branca
à frente,
cravo uma
espada
O alto
pede:
luta,
fé,
coragem,
justiça
Desperta
mato dragões
e cobras
Alerta
vejo anjos caídos
Calada em fios
dourados
batalho parada
Vejo
monstros caindo
acorrentados
em seus vômitos
Corpo estático,
em mudras divinos
Boca
em oração
Vitória certa!
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Nos olhos dos cabelos,
uma pauta:
a medusa introduz o medo,
estática
Henrique Pitt
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Do chão se soltar,
para o alto ,voar;
A realidade revelar,
dos sonhos não acordar.
Vitória certa hei de alcançar;
viver a vida.
Amar!
Aleixenko