CARTOLA
O samba de cartola,
Na manga do relógio de chapéu,
Foi só um sonho,
Ele não existiu.
O riso, só violão,
Solitário e andante da exatidão.
Vida póstuma,
Da flor que não diz uma palavra.
Enfim,
Deixa a solidão, caminhante,
Tristonha, tristonha, por fim.
A liberdade vale a pena,
Quando é bebida e cigarra.