Jardim da prepotência

Estamos secos,

No jardim da prepotência

Silêncio do sino rouco,

Dele nada restou,

Você sabe, me segue,

Onde quer que eu va.

Veste minha roupa de carne e osso,

Usa minha sombra ao meio dia,

Estou em suas maos

Abaixo dos pés que lhe pisam.

Posso desfazê lo num pulsar

De pensamento,

Toquem a trombeta,

Levanta te do sono profundo,

Arrogante busco me,

confuso no incessante

A fronteira da coragem ,

Na academia das letras rispidas

Agora me faz tao sereno....

Fruto esmagado nas maos do tempo

Estamos secos..

Invento uma flor,

Nesse jardim há Hortênsia,

Lilian Meireles
Enviado por Lilian Meireles em 29/06/2016
Reeditado em 29/06/2016
Código do texto: T5682442
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