Devaneio

Sou o que crê e clama da noite escura,

Novo sonho que me embale nesta vida,

Onde a negra tristeza se estenda,

Dando lugar a uma renovada alegria,

Fechada a desgraçada solidão,

Onde vivi sem ter a minha razão,

Pecador das horas incertas,

Vivente dos prazeres humanos,

Homem frágil e inconsciente,

Que da carne fez seu vício,

Ó sentir, ó Clemente, livra-me de novo,

De um mar de gente, que me seduz

E meu nome chama...

Sirio de Andrade
Enviado por Sirio de Andrade em 22/06/2016
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