1988

O deus cuja justiça não se encerra,

Querendo dar presente em tom afoito

Mandou seu maior bem para esta terra,

No dia vinte e seis de oitenta e oito.

Mas como aqui na terra não há anjo

Que possa se enxergar. Oh, dura sina!

Cabeu a deus modificar o arcanjo,

E a disfarçá-lo em corpo de menina.

Nasceu, então, a irrefutável bela,

Com dons da sapiência, amor e gana

Com alma de um bom anjo esta donzela,

Mas corpo delicado de uma humana.

Assim a mãe querendo dar um nome

Ao anjo que nasceu na terra bela

Pediu ajuda a lua que não some

Nem quando o sol ditoso assume a tela.

A lua, então, falou bem la distante :

"A fim de que esta terra não se esqueça,

O nome devera ser diamante,

Por isso a chamaremos de ... Vanessa" .

SHAIANE DA SILVA BANDEIRA
Enviado por SHAIANE DA SILVA BANDEIRA em 19/06/2016
Reeditado em 19/06/2016
Código do texto: T5671868
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