* Espanhola *
"...Não me apego a maneiras e modos subsistentes.
Que o limite me seja o infinito mágico que liga o arco iris à terra.
Preciso do elo de ligação,
Do elo de aço,
Do elo de laços...
Duelos!
Infante seja o meu cérebro que brinca com a luz da lamparina.
Menina!
Fêmea...
Crescida no corpo,
Gigantesca n'alma.
O voo da Fênix que paira sobre os céus de fevereiro,
Jogou sobre a terra sua semente...
Ao dia 07...
Em poesia me fiz........( Ser ).
De aquário com ascendência em estrelas,
Me faço no brilho maior.
Crente !
Não duvido de nada que venha banhado de amor.
De pétalas, morro e renasço flor.
Aos quatro cantos do mundo,
Depositei em sonhos bravos guerreiros,
Que me guardem!
Que me velem.
Que me aguardem...
Que me sejam a proteção vinda dos céus.
( Ó Céus! Eu ainda hei de desbravar cada canto de um mundo perdido ).
Lá onde me encontrarei,
Súbita e amortecida no tempo que reveste de renda meus olhos.
E cala minha boca com palavras adocicadas em segredos.
E de segredos habito na magia que me impede ser razão.
Sou mulher de emoção gritante,
Agridoce,
Sou pulsante!
E pulso em veias que guardam o mais puro sangue.
Que na cor vermelha,
Se faz o batom que minha boca adorna.
Nos ares vindos da Espanha,
No brado do Olé,
A descendência gitana,
Que baila ao redor do fogo,
E faz de teu carvão, teu próprio sustento.
E se acaso não for de contento.
Pois sendo eu, chama.
Que nunca acendam a minha fogueira..."