FEMININO
Quem és tu, excêntrico ser,
Que palmilhas a passos leves e largos pelo mundo?
Distancia-te do frequente “NÃO”, preconceito imundo
Que, há muito, quer calar-te a voz, desejando-te o esmorecer
Guardas força colossal em tenro corpo
Move-te febril sopro de mil emoções
Que arquétipo trará o teu conforto?
Expressando-te face e interior, tua devoção
Serás Artemis em sopro de liberdade?
Ou Perséfone a aguçar intuição?
Afrodite, Deméter...quem trará tua intensidade?
Será o poder de Hera, ou de Athena a razão?
Guardas a força em todas as tuas faces
O sagrado feminino em leveza e turbilhão
És a dona de ti, de todas as tuas vontades
Em ti és o universo em comunhão
Ser feminino; menina e mulher
A mistura de todas as as guerreiras negras, índias, pardas,... deusas
A mover rios e mares, sem represas
Transformando o mundo inteiro no que quer