MORTE
Quando eu morrer
Gritem para mim
Volta, volta a viver
Porque bem como dizem
Que o povo é a voz de Deus
E Deus não mente
Eu não tenho medo da morte
É uma coisa natural
Um golpe de sorte
Só não estou preparado
Tenho tanto a fazer
Mas ando tão parado
Quero aproveitar a vida
Ela é curta e passa rápida
Mas quem somos nós aos olhos do tempo
Somos areia
Somos poeira
Tudo passa
Nossos atos imperfeitos
Nossas palavras
No fim somos tudo
Mas no fundo somos nada