Chuva de Sanidade

Quanta bondade é suficientemente boa

para merecer a simplicidade do recado

De que nada é feito a esmo, é dito à toa

a arte da convivência é viver lado a lado.

Meus ditos não são malditos, são perdidos

até o mais correto sofre perda de memória

E ao invés de dizer que são vieses sofridos

só digo: há a queda... que precede a glória.

E dia por dia, pelejando a lida até morrer

Há muito a se dizer até um próximo correr

Não espero o fim desta humilde realidade

só preciso de ar puro e chuva de sanidade.

Perante o silêncio deste povo barulhento

deflagrando o fim do espírito sinta o vento

Este que deságua no torpor das vibrações

Contempla a aura de todas as sensações.

O Dissecador
Enviado por O Dissecador em 04/06/2016
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