Chuva de Sanidade
Quanta bondade é suficientemente boa
para merecer a simplicidade do recado
De que nada é feito a esmo, é dito à toa
a arte da convivência é viver lado a lado.
Meus ditos não são malditos, são perdidos
até o mais correto sofre perda de memória
E ao invés de dizer que são vieses sofridos
só digo: há a queda... que precede a glória.
E dia por dia, pelejando a lida até morrer
Há muito a se dizer até um próximo correr
Não espero o fim desta humilde realidade
só preciso de ar puro e chuva de sanidade.
Perante o silêncio deste povo barulhento
deflagrando o fim do espírito sinta o vento
Este que deságua no torpor das vibrações
Contempla a aura de todas as sensações.