As Ruínas da Mente

O exegeta escreve

A morte da mente

Que descreve

E re-escreve

A mágoa intransigente

Que consome em ruína

Onde a lágrima é certa.

Sob o efeito da morfina

Anamórfica e deserta

Qual a postura da fortuna

Decrépita. Que aperta

Nem mesmo no jogo da runa

Sequer vê a noradrenalina

Funcionar pelo invocar do antidepressivo

Que de tão deprimente e repressivo

Vê na força intermitente

O desfazer das pontes de hidrogênio

Num paraíso da paralaxe

Qual posição é impossível

De obter a localização

Sejam das estrelas

ou da própria mente.

O Dissecador
Enviado por O Dissecador em 31/05/2016
Código do texto: T5652379
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