As Ruínas da Mente
O exegeta escreve
A morte da mente
Que descreve
E re-escreve
A mágoa intransigente
Que consome em ruína
Onde a lágrima é certa.
Sob o efeito da morfina
Anamórfica e deserta
Qual a postura da fortuna
Decrépita. Que aperta
Nem mesmo no jogo da runa
Sequer vê a noradrenalina
Funcionar pelo invocar do antidepressivo
Que de tão deprimente e repressivo
Vê na força intermitente
O desfazer das pontes de hidrogênio
Num paraíso da paralaxe
Qual posição é impossível
De obter a localização
Sejam das estrelas
ou da própria mente.