O Esconderijo da Eternidade

Desde cedo soube a harpia

Que a eternidade se dissolve

Entre os encantos naturais

E os desencontros fulgurais.

E ela está no nascer do Sol

Até quando ele se apaga

Onde a lua surge e propaga

O festival das luzes celestes.

Os extremos quase malditos

Dentre os alaridos profanos

Nas alacridades e nos danos

No subconsciente dos gritos.

É a somatização das células

A pulverização das moléculas

Na complexidade da certeza

O esconderijo da eternidade

Está em metáforas da sutileza.

O Dissecador
Enviado por O Dissecador em 21/05/2016
Código do texto: T5642309
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