A velha casa

Da velha casa nada ficou.

Só memórias

E fatos

Que o tempo guardou.

Suas portas abertas

À imaginação

Acendem luzes passadas

nas lembranças.

A infância fala alto

Como criança mal educada

Que não espera ser chamada

na conversa de adultos.

E tagarela

Assuntos sem fim

Histórias sem fios

Mas com muito Humor

De vida viva.

A rua agora envelheceu

Os moradores são outros

Que têm dentro de si os mesmos

Outros sonhos repetidos.

anna celia motta
Enviado por anna celia motta em 18/05/2016
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