Devaneios II

Da terra eu tiro o sustento

que é pra o meu corpo não esmorecer

de você eu ganho o alento

e é o que me faz ainda na terra viver.

O trabalho faço com os meus braços

com muita alegria e satisfação

e com eles eu também te abraço

pra encher de alegria o meu coração.

Quando eu quero descansar um pouquinho

e fazer um carinho na minha flor

eu a chamo pra ir pro nosso ninho

que é onde explode de vez o nosso amor.

Assim eu e ela vamos na terra vivendo

curtindo as felicidades do nosso universo

não importa o que o outro de nós está dizendo

e é assim que eu nossas vidas escrevo no meu verso.

Pra que o dia que o além nos chamar

e o primeiro que galgar aos campos dos céus

construir de amor uma bela morada no ar

não permitindo que o outro vague ao léu.

São dois corpos que aqui muito se amam

de dois espíritos com uma intensa afinidade

e não é à toa que quem nos conhece nos chamam

o casal de exala no ar perfume e felicidade.

São sete quadras somente que venho falando

das coisas que gostamos e que nos uniu

mas as vezes a vida vai por dentro nos matando

um belo passado que a muito já sumiu.

ChangCheng
Enviado por ChangCheng em 18/05/2016
Reeditado em 18/05/2016
Código do texto: T5639141
Classificação de conteúdo: seguro