Devaneios II
Da terra eu tiro o sustento
que é pra o meu corpo não esmorecer
de você eu ganho o alento
e é o que me faz ainda na terra viver.
O trabalho faço com os meus braços
com muita alegria e satisfação
e com eles eu também te abraço
pra encher de alegria o meu coração.
Quando eu quero descansar um pouquinho
e fazer um carinho na minha flor
eu a chamo pra ir pro nosso ninho
que é onde explode de vez o nosso amor.
Assim eu e ela vamos na terra vivendo
curtindo as felicidades do nosso universo
não importa o que o outro de nós está dizendo
e é assim que eu nossas vidas escrevo no meu verso.
Pra que o dia que o além nos chamar
e o primeiro que galgar aos campos dos céus
construir de amor uma bela morada no ar
não permitindo que o outro vague ao léu.
São dois corpos que aqui muito se amam
de dois espíritos com uma intensa afinidade
e não é à toa que quem nos conhece nos chamam
o casal de exala no ar perfume e felicidade.
São sete quadras somente que venho falando
das coisas que gostamos e que nos uniu
mas as vezes a vida vai por dentro nos matando
um belo passado que a muito já sumiu.