Silêncio!
Quer o que quer,
querer desajeitado,
poder desajeitado,
fé encostada na beira do asfalto,
desejo redundante
que reluta envolto em rimas
e misticismo barato.
Não sabe que sabe de nada.
Calma, cabeça pensante,
que a vida é exata e basta-se sem tanta explicação.
Calma, pois a poesia é vida
antes mesmo da palavra.
A propósito, silêncio!