Silêncio!

Quer o que quer,

querer desajeitado,

poder desajeitado,

fé encostada na beira do asfalto,

desejo redundante

que reluta envolto em rimas

e misticismo barato.

Não sabe que sabe de nada.

Calma, cabeça pensante,

que a vida é exata e basta-se sem tanta explicação.

Calma, pois a poesia é vida

antes mesmo da palavra.

A propósito, silêncio!

Marcos Karan
Enviado por Marcos Karan em 13/05/2016
Código do texto: T5634300
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