Sem fim,sem começo...

No meio de tanta gente,

Olhos de gente, inocente.

No meio de tantas vidas

Rios que se vão, vertentes.

No meio de "tantos", rumos.

No meio da poesia,grumos.

Coagulado no peito,

Ainda no meio,sem jeito

Grita um amor,sumo.

Altar, de horas sagradas

Vigílias,intercaladas

No meio, dos dias...

No meio,das horas vazias.

Sou do meio,por natureza

Mas,a vida me fez passageira

Não tenho lugar, cativo.

Sou do livro,o meio.

Sou do capítulo...

O terceiro.

Não tenho fim,

Nem começo...

Ando,no meio da vida.

Não sou pedra,no caminho.

Apenas,"caminho".

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 13/07/2007
Código do texto: T563115
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