LIVRE
Levas no corpo moído
De tanto que fostes punido
Feridas e ossos quebrados do desamor dos soldados
O canto feroz dos açoites invadindo o silencio da noite
Mais que sua carne cortada sua alma é dilacerada
Pagaste com dura cerviz a quem deflorou teu pais
Navios enchestes de dor e seu povo deixou com horror
De príncipe destituído a um escravo agora fugido
Por uma caneta tenaz,liberdade enfim gozaras