Intimorato
Todo cais tem um ar de mistério e magia,
Com noites de brumas encantadas.
O vento sopra tristeza e alegria,
É lugar de partidas e chegadas.
Em cada barco, nau, ou caravela,
Que aqui chega quem sabe de onde,
Eu imagino que nele se esconde,
No porão ou por trás de uma vela,
Alguém que enfrenta a toda procela,
Intimorato em meio à tempestade.
Sabe onde mora a felicidade,
Mas a ninguém e por nada revela.