UMA ELEGIA AO PRÍNCIPE

Uma elegia ao príncipe cantem:

Como caíste do céu ó estrela da manhã,

O teu amor pela guerra massacrou teu coração,

Muito os antigos contavam lendas sobre ti,

O teu coração foi corrompido pela amargura, e o ódio,

Caíste e não mais se levantará por muito confiar na força da espada,

As trevas serão tua morada por toda a eternidade,

Instantes se passaram desde o crepúsculo do teu reino afã,

Sua beleza foi superior ao brilha da Ônix sete vezes lustrada pelo amor,

Tua beleza era a joia dos passos dos anjos, você, ó estrela, era exemplo de alegria,

Enquanto houver o sol tuas mentiras serão recordadas na assembleia dos rebeldes,

Deus te levou ao mais profundo do abismo dos Infernos de solidão,

Olho-te com nojo e vergonha, de tamanha pena justiçada ao que era perfeito,

Céus cantam de alegria por tua decida ao pó, e os seres de luz fazem festa, pela paz,

É tamanha tuas trevas no coração o anjo de glória ínfima e perversa,

Uma história semelhante à tua jamais haverá,

Ó estrela de fulgor majestoso como foste decair-te de perfeição?

És tu uma adaga no pescoço dos homens afiada a cortar-nos,

Sua beleza era motivo de felicidade para as crianças do celeste Paraíso,

Tua santidade era um diamante a brilhar no cosmo de Nosso Senhor,

Reinas-te por milhares de anos no cantar das deidades do além,

E hoje morres-te por escuridão tremenda e assassina,

Lindo eram tuas palavras de sabedoria e compaixão,

Antes dos dias existires tua etérea magnanimidade prevalecia entre os perfeitos,

Deus te humilhou por desejares os planos de covardia e crueldade,

Antes de você achar amor nos olhos de tua imagem caíste com vigor no orgulho,

Muitos eram os teus seguidores entre miríades de anjos, Ó anjo crismado,

A tua beleza fascinava os heróis lendários,

Nada era mais venusto que teus olhos e cabelos entre todas as rainhas,

Hoje você foi esquecido na congregação dos justos e dos santos eleitos,

Amor não mais existe em ti Ó querubim de passada excelência,

Foste jogado no lodo com os ratos da imundícia,

Isto vemos nas palavras dos antigos profetas vergonha, inveja e vaidade em ti,

Lindas eram tuas joias e ornamentos, tua coroa foi feita antes de tua existência,

Hoje estás mergulhado no pó junto com os demônios do Inferno,

O teu coração era generoso e nobre, tua perfeição equivalia ao brilha das sete safiras,

Deus não lembrará de ti no coral dos anjos de santíssima pureza e glória,

Amor não mais será tua virtude, e hoje os reis da terra zombam de teu poder,

Antes do celeste mundo ser conhecido, tua graça transbordava no mundo dos deuses,

Lindos eram tuas asas de zéfiro perfume ao voar,

Verdes eram teus olhos e teus dentes eram pérolas de realíssima felicidade,

A tua beleza era enorme e não havia outro ser mais privilegiado depois de Deus,

Criaste a música e as sinfonias das estrelas e a dança dos cometas de brilho dourado,

Os teus pés andavam entre os cristalinos caminhos das pedras preciosas e raras,

Muitos eram teus amigos,

O paraíso hoje descansa de tuas acusações contra o Todo-Casto e Inocente Senhor,

Foste lançado a terra e entre os homens teu reino sobrevive,

O amor não mais existe entre os filhos da tua imundícia, os anjos da vergonha,

Sua virilidade devastava as nações, e os seres choram de dor por tuas contendas,

Teu coração usurpou a bondade na natureza corrompida e enferma,

E os homens caminham junto contigo nos planos da rebeldia,

Lindos eram tuas mãos a acariciar os tristes, e hoje com desamor tripudias,

Antes o sol era tua companhia no fulgor de poder,

Nada era mais lindo que tuas palavras provindas da sabedoria eterna de Deus,

Criaste os instrumentos musicais e honra existia no teu coração de artista perfeito,

A tua semente brotava no sorriso dos seres de brancura e paz,

Deus te chamava de amigo, Ó teu belo sorriso e gentileza curava os que sofriam,

Os teus olhos conheciam teu futuro de revolta e soberba,

Paz não havia nos teus projetos, paz não havia no teu orgulho que te consumia,

Os serafins cantavam contigo, dias e noites,

Reinaste por pouco tempo depois de descoberta tua revolta e sujos propósitos,

Teu amor, tua beleza, tua graça, tuas virtudes, tua bondade não mais existe em ti,

E hoje os príncipes entre os mortais tem medo de ti, quanta solidão...

Reinarás para sempre nas trevas, e não mais serás motivo de orgulho entre os maus,

Reinarás para sempre no lodo de fedor e vergonha por seres maligno e mentiroso,

Ao mundo das feras serás jogado e devorado por teu próprio abismo insaciável,

Tua beleza não mais conquistará as princesas e rainhas nas assembleias reais,

Um monstro nasceu dentro de ti e tudo que era formoso em ti foi consumido para sempre,

Quando os tempos se cumprirem serás atormentado,

Uma felicidade e bondade habitava na tua legião de irmãos,

E hoje os traidores não sabem que estás falido,

Deus te amou Ó querubim dos sete diademas,

E não mais os anjos cantaram em tua homenagem por causa de tuas malicias,

Bom será quando os dias terminarem e fores esquecido eternamente Ó Apoliom,

Igualmente as estrelas prenunciam teu fim,

Lindas serão as frutas, não mais serão amargas na boca de Eva e Adam,

Isso os reis sonharam a vida toda.... Um descanso de tuas guerras sem trégua,

Tua derrota se aproxima anjo covarde e assassino,

A tua derrota é doravante uma profecia de sumo cumprimento e poder,

Vá para as trevas da solidão e seja atormentado no lago de fogo místico,

A tua beleza será motivo de piada entre os animais do campo,

A tua beleza não mais será um ideal de perfeição,

Suas joias serão queimadas e as cinzas enterradas em solo de cadáveres,

Nada mais restará de tua existência de passado fútil e preconceituoso,

A tua beleza, a tua beleza, a tua beleza derrotou muitos inimigos com medo,

Criaste em ti um ódio por tudo que é obra de Deus,

Os teus olhos hoje são de mais violência e pavor do presente que termina,

E tuas adorações ao horror e ao diabólico do teu coração será para sempre, um mito,

Satanás tua vida foi de orgulho e ingratidão,

Lúcifer, Lúcifer, Lúcifer és uma estrela que se apagou e, tristemente, não mais serás!

Francesco Acácio
Enviado por Francesco Acácio em 26/04/2016
Reeditado em 05/02/2022
Código do texto: T5616943
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