Ao acordar.
Em minha escrivaninha. Há vários papéis rabiscados e sem sentido.
Há palavras que nem eu sei por que estão lá,
Outras fazem mais sentido do que a luz do dia.
A janela do meu quarto está aberta, mas não venta.
Há crianças brincando no quintal, inocentes, barulhentas.
Só eu vejo o arco íris que se pôs.
Será que eles não percebem o primor das cores?
Mas falta algo.
O porquê das cores exultantes, se o percorrer da vida é escuro, obscuro...