Ao acordar.

Em minha escrivaninha. Há vários papéis rabiscados e sem sentido.

Há palavras que nem eu sei por que estão lá,

Outras fazem mais sentido do que a luz do dia.

A janela do meu quarto está aberta, mas não venta.

Há crianças brincando no quintal, inocentes, barulhentas.

Só eu vejo o arco íris que se pôs.

Será que eles não percebem o primor das cores?

Mas falta algo.

O porquê das cores exultantes, se o percorrer da vida é escuro, obscuro...

Cassandra Oliver
Enviado por Cassandra Oliver em 21/04/2016
Reeditado em 15/08/2016
Código do texto: T5612266
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