O Reveillon da Consciência

As minhas vértebras celebram

O intervalo do destino

O badalo do desatino

Nos membros do corpo cansado.

As minhas pálpebras consolam

Os sinais de crueldade

Os canais de caridade

Das lástimas do olhar defasado.

A minha consciência justo ela

Completou alguma primavera

Que pena acabo tendo dela

Nasce bela e acorda como fera.

E que escorra o néctar da lua

Para abençoar a eloquência

De mais um ano de decência

(até insistir na loucura nua

e crua.)

O Dissecador
Enviado por O Dissecador em 17/04/2016
Código do texto: T5608362
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.