Múltiplas Personalidades
A alma grita um tom preto
no algoritmo de sua alegria
O meu ego queria ser soneto
mas aceitou apenas a poesia.
Eu sou um fantasma com fobia
na simetria da minha perversão
Acho que sou miasma e histeria
ou o singelo traço de submissão.
Esta foi a anomalia encontrada
na aura dos espelhos convexos
A condenação é industrializada
para que perca todos os nexos.
Diante da desgastada epinefrina
miramos apenas sua desgraça
A graça que faz falta a ritalina
pede-se a mazela que se desfaça.