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NO CURSO DA VIDA

A vida se esvai, como areia entre os dedos
O tempo não para, segue firme o seu curso
Cresce a saudade e com ela os medos
 
Medo que freia, silencia, aprisiona
Que na fragilidade do ser
Obrigatoriamente se acostuma
 
A pele sem viço, os passos tão curtos
Os olhos cansados, a mente já lenta
É retrato atual que a hora ostenta
 
Há tanto vazio entre o dia e a noite
Perderam-se as imagens que enchiam o olhar
Ficando as lágrimas nos olhos a dançar



 
 
Cellyme
Enviado por Cellyme em 03/04/2016
Código do texto: T5594213
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