V i n g a n ç a !
Frente à furiosa tempestade que se avizinha,
Dia nefasto hoje certamente teremos,
Quando nossos piores presságios se concretizarão.
Esperamos destruição, desabamentos e mortes...
Pensamentos aterradores não saem de nossas cabeças.
Raios, trovões, faíscas caindo por todo lado,
Prédios ruindo, pessoas desesperadas,
Água, lama e entulhos se amontoando.
Ao passar a tempestade, pouca coisa ficou de pé.
Nada restou, tudo se foi...
Até árvores foram levadas !
Animais já não existem mais...
Antes havia pobres e pobreza;
Havia pouco, mas havia...
Se antes havia pouco, agora não há mais nada,
Ficou apenas desolação...
Homem sempre agredindo a natureza,
Avança e a destrói cada vez mais.
Enquanto isso, ela, silenciosamente, arma sua revanche.
Quando ataca o faz de maneira indefensável e cruel . . .
Vingança nunca é uma coisa boa...
Mas, aquela urdida no silêncio é a pior delas . . .
Ofircopa