SAMAEL 3
SAMAEL 3
Encarnus
nada pode deter o fascínio
do alheio possível
tem um lugar sonhado
suas vistas olham
como lugar sagrado
devo honrar o absurdo
pra ter conquista
não temer o adverso
que no estranho diverso
há um julgo perante o crível
o que não posso ver
mas é visível
pelo calor das falas
me traz de novo eterno
Encarnus
as mentiras são adultas
as verdades crianças cultas
querem um lugar
de qualquer maneira
tudo ainda é cedo
manhãs cobertas de inicio
tem aroma de fruta maldita
instantes fragmentos
empoderam a busca
ela ofusca meu instinto
na agonia precoce
descubro-me de novo
cubro-me de novo
com o mesmo efeito
posso sentir o indesejado profundo
crescendo
poderia mentir sobre o convite
de alma velha
que as mágoas nunca anoitecem
Encarnus
quem pulsava ofegante
estava sozinho...
...onde está quem
pulsava te ofendendo?