S O N H O D E P O E T A
Quando eu morrer
Eu quero virar poesia
Inspirar num raio de luar
Ou embriagar
No velho azul do mar
O olhar mais triste do poeta
Que escreve em aquarela
Ao sol do meio dia.
Quando eu morrer
Eu quero me transformar num verso
Um verso que nunca foi cantado
Que nunca foi escrito
O verso mais bonito
Que a tarde teria inspirado.
Quando eu morrer
Eu quero virar uma rima
A mais doce...
A mais leve...
Sussurrada ao luar em cada esquina
Por casais de namorados
Quero ser a rima
Semi-dita...entrecortada
Quando as bocas se unem
Apaixonadas...
E o coração explode
Em amor e desejo
Eu quero ser uma rima
Terminada em beijo!
Yeyé
INTERAÇÃO
*** 'É O QUE ÉS'! *** Poesia! ... Raio de luar embriagado no azul do mar /// No olhar mais alegre do poeta /// Que lhe (d)escreve em aquarela /// Ao sol reinante das noites de todo dia!... É o que és! ... Verso! ... O mais cantado e decantado /// Que sempre é escrito /// O verso mais bonito /// Que nas tardes morenas têm-me inspirado!... É o que és! ... Rima! ... A mais doce /// A mais leve /// Sussurrado aos luares... em neves /// Por (e)namorado embevecido /// Toda-dita... completamente /// Pela boca apaixonada!... É o que és! ...
Obrigada Nobre Poeta: FILA SABINO AZEVEDO
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