Barco de papel

Notícias descem com a enxurrada

Em forma de barquinho de papel

Trôpego pela sarjeta da calçada

Desce a rua ao canto do menestrel

Não o fiz, mas é meu também

Agora que a correnteza o leva

O chamo com os olhos, mas não vem

Lá vai o almirante engalanado

De branco e botões dourados

Está a proa do meu barco, em balanço

Assim... um tanto desajeitado ,

Pousa a joaninha na vela ,e fica

E os marinheiros se riem, e nem ligam

No porto mais adiante...outra mão

No casco há tantos nomes, qual será ?

O almirante o chama de "Todos", e

" Todos" ...navega assim...sem parar.

Aragón Guerrero
Enviado por Aragón Guerrero em 19/03/2016
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