Fim do Juramento
Fim do Juramento
O mundo circunda sobre si...
Sua trajetória variante arrasta em seu corpo
Uma podridão nefasta, que irrompe do Oiapoque ao Chuí!
Vergonha para Assis, homem sério e filantropo;
Se hoje estivesse por aqui, não se sabe o que pensaria,
Pois a milenar vergonha ainda é praxe da confraria!
São rotos que falam de aleijados
Numa turba famigerada; desacreditada.
Juízes, Mouros e moradas distantes; recalcados!
A verdade, a mentira e a calunia vivem de mãos dadas...
Para o palácio acorrem os safados, inimigos da mãe pátria...
Acorrem padres e pedradas, o limo, o lodo, a Chátria!
Vagabundos e vagabundas, a laia da humanidade; humanóides!
Que se adestram por meios ameríndicos, cínicos, caucásicos;
Divina laia que suga as tetas de uma senhora madre; polipóides
Que caminham sem rumo; o prumo é o farto ouro de mundos oásicos...
Assim caminham os iletrados que ocupam cadeiras lado a lado,
Que assinam mandos e defendem quem mais lhes dão em Ducado!
Uma toga negra dá-lhes sabedoria; a uns, a outros, mandos ignaros...
Avaros poderes resumidos em trocas; toga negra tua cor é uma droga
Alucinógena que aturde pessoas de bem; que ilude os sem preparos...
Toga negra tu deixas que a propina ronde tua casa; a casa da sogra!
É por aí que passam medíocres meeiros dos oiros que abundam;
Do cobre e da prata dos pobres primatas; dos cofres que se afundam!
A invasão à terra prometida começa por mares profundos...
Em poder da Cia de patifaria está a santa Ave Maria; o ouro negro...
As vendas dos pátrios poderes não foram suficientes; imundos!
São os aquartelados nos planaltos centrais, a origem do desemprego...
A ganância destrói os poderes; a Toga se entrega ao parlamento...
Berra a cabra; ladra o cão; cala-se o jerico; é o fim do juramento!