Velhas tardes de sábado

A roupa rasgada,

a carne rasgada,

as doses e os necessários decibéis,

o ímpeto que precede o almoço,

fome, fama, fetiches

desenhados na pele.

Quanto amor, morena!

Sem expediente,

sem precedente,

sem vergonha, que a vontade é insana.

Certeira.

Há muito nos amamos assim...

Velhas tardes de sábado.

Marcos Karan
Enviado por Marcos Karan em 27/02/2016
Código do texto: T5556951
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.