A bolha
Como pode o selvagem ser natural?
A competição ser saudável?
As seleções serem justas?
Como pode a justiça ser violenta?
Os fins justificarem os meios
E, hipocritamente, dizer-se o contrário?
Como pode ela, a hipocrisia,
Ser a única autêntica antítese
Dessa mesma selvageria?
Como pode essa palavra ser mais séria que o amor
Se os anseios são invertidos pela maioria
Que tem esses sentimentos?
Como pode a natureza ser fria e dura
A inocência ser violenta
E a consciência estar sempre escondida?
Como pode o inconformismo estar na calma
Dos gabinetes cultos e sensíveis
E o poder de permiti-los nas mãos dos ambiciosos?
Como pode o cenário maravilhoso da vida
Ser um palco de lutas de morte
E a paz quase que somente ante producente?
Como pode a revolta dos inconformados
Ser paradoxal em sua busca por civilização literal
No pressuposto de ter que lutar por isso?
Como pode admitir-se que não há como
Não admitir outros métodos naturais e sociais
E questionar-se a sanidade de quem os ventila?
Como pode o selvagem ser natural?
A competição ser saudável?
As seleções serem justas?
Como pode a justiça ser violenta?
Os fins justificarem os meios
E, hipocritamente, dizer-se o contrário?
Como pode ela, a hipocrisia,
Ser a única autêntica antítese
Dessa mesma selvageria?
Como pode essa palavra ser mais séria que o amor
Se os anseios são invertidos pela maioria
Que tem esses sentimentos?
Como pode a natureza ser fria e dura
A inocência ser violenta
E a consciência estar sempre escondida?
Como pode o inconformismo estar na calma
Dos gabinetes cultos e sensíveis
E o poder de permiti-los nas mãos dos ambiciosos?
Como pode o cenário maravilhoso da vida
Ser um palco de lutas de morte
E a paz quase que somente ante producente?
Como pode a revolta dos inconformados
Ser paradoxal em sua busca por civilização literal
No pressuposto de ter que lutar por isso?
Como pode admitir-se que não há como
Não admitir outros métodos naturais e sociais
E questionar-se a sanidade de quem os ventila?