Pescar
Aquelas despedidas sem fim
repartidas em nosso sexo,
aquelas maldições adolescentes
sufocadas em beijos e línguas,
só,
sol demais,
somente,
sempre vespertino e
sob o cajueiro antigo
da prainha...
Umas lágrimas se misturam aos destilados.
Zé do cais tinha razão:
"Pescá, caba véi besta"!