Pescar

Aquelas despedidas sem fim

repartidas em nosso sexo,

aquelas maldições adolescentes

sufocadas em beijos e línguas,

só,

sol demais,

somente,

sempre vespertino e

sob o cajueiro antigo

da prainha...

Umas lágrimas se misturam aos destilados.

Zé do cais tinha razão:

"Pescá, caba véi besta"!

Marcos Karan
Enviado por Marcos Karan em 11/02/2016
Código do texto: T5540500
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