Meu, tão meu, de dentro de mim
Quando falo de mim, as palavras não se mexem, paralisam-se no tempo...
Minhas ações talvez representem bem o meu modo de ser, ou talvez é preciso me conhecer pra saber melhor quem sou.
Quando falo da minha vida, vivo e deixo o tempo passar com as batidas do meu coração...
Quero passar por ai, colorindo algum lugar, se preciso for espero por onde eu passar deixar um carinho, um sorriso, um abraço.
Quando falo do meu coração, as palavras são duras e ao passar tão leves...
Mesmo estraçalhado transparece alegria, num equilíbrio de muita emoção.
Quando falo das minhas pequenas felicidades, piso no chão e sigo em frente...
Vivi todas com tamanha intensidade que se tornaram tão grandes e numerosas que já não cabem em meio peito.
Quando falo dos meus pequenos sentimentos, amadureço e cresço...
Incompreendidos talvez, pois, são só meus, tão meus que nem sempre os reconheço.
Quando falo desse ou daquele amor, apenas amo, sem porquês, por que não há... se foi, é, ou será, apenas vivo, se tratando de amor só resta amar.