HOMEM NO CAOS
Tânia de Oliveira
Viu as cápsulas de bala cortando o ar
Era uma briga entre polícia e o ladrão.
Na favela tudo cheirando a pólvora,
Ainda ouviu o estrondo de um trovão
Acompanhado do brilho de um raio
Mas mesmo assim não havia medo não.
O caos interno no entanto o assustou:
Contribuia para os conflitos do mundo?
Naquele entrelace, ele se perguntou.
Quando sua ira estoura em explosão
Ou quando sua língua corta como raio
Ou o seu corpo tremula como um cão.
Chora, explode, enlouquece adoidado,
Trazendo para o caos sua contribuição
Caso tudo no mundo esteja encadeado,
Ele seria um estopim naquele turbilhão.
Tânia de Oliveira
Viu as cápsulas de bala cortando o ar
Era uma briga entre polícia e o ladrão.
Na favela tudo cheirando a pólvora,
Ainda ouviu o estrondo de um trovão
Acompanhado do brilho de um raio
Mas mesmo assim não havia medo não.
O caos interno no entanto o assustou:
Contribuia para os conflitos do mundo?
Naquele entrelace, ele se perguntou.
Quando sua ira estoura em explosão
Ou quando sua língua corta como raio
Ou o seu corpo tremula como um cão.
Chora, explode, enlouquece adoidado,
Trazendo para o caos sua contribuição
Caso tudo no mundo esteja encadeado,
Ele seria um estopim naquele turbilhão.