Quando nos deparamos só

Pense mais nas pessoas

que dizem gostar tanto de você,

mas no aperto não fazem nada por este elo.

Não generalize a índole do ser humano

Não ache que todos seguem o que sua mente dita

Entenda que as opiniões alimentam a diferença

O que automaticamente lhe faz tomar uma posição

No tempo certo, do seu achismo

Da ideologia que se jogou e encara como vida!

Por defender o que lhe agrada

Argumenta incansavelmente a regra que faz bem pra humanidade

Onde se explora o amor e traz a luz aos passos cansados de alguém

Que se diz humano, em meio sua necessidade

E humilha seu passado, dizendo:

"Largo tudo por você"

E então se vê a liberdade findar.

Talvez um ato louco nascer, sem ao menos ser peneirado

É sentido e engajado ao seu dia-a-dia

Tirando a pratica do que lhe é lícito

Incumbindo seus atos, que já são esquecidos

Porque você os esqueceu,

Ignorou sua raiz,

Por um amor repentino, sem volta e sem ar.

E cá se deu, no avulso e idolatrado: amor próprio

Que por mais esquecido,

Vem à tona quando a porta bate e o amor se vai.