Puramente sem sentido

Um salto apenas um salto

É onde tudo começa

Um palmo me separa

Do meu objetivo

Que aliado absurdo

Atacado massacrado

Retido esquecido

Roubado logrado

Em uma espiral interminável

Que não leva a lugar algum

No parapeito do prédio

Apenas a sensação

Nos olhos o horizonte riscado com fumaça

Na mente apenas um vazio corroendo

Na rua a correria da ignorância

A barbaria de quem não conhece compreensão

Um amontoado de coisas desconexas

Um ninho de formigas alvoroçadas

Que correm sem saírem do lugar

Olhando daqui pura loucura

Do parapeito do prédio

O que me chama a atenção

É apenas uma janela

Dela surgem meus pensamentos

De repente o telefone toca

Hora de voltar à realidade

Bruxinha Faceira
Enviado por Bruxinha Faceira em 21/01/2016
Código do texto: T5518844
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