Não é primeiro de abril
É primeiro, e não é de abril, vi, quem não viu
Perdeu. Coração sereno, no peito de homem
Veio, meio indiferente, displicente, se despiu
Das palavras hipócritas, honrou o belo nome
É corajoso, inspirador, e tem asas nas mãos
Voa, cada vez mais alto, ama cada vez mais
Tem um enorme, lindo, terno, único: coração
E diz ser menos, mas sei que é sempre mais
Tem porte, é forte, tem voz e vez, abençoado
É justo, e a todo custo, segue, não quer errar
Imperfeito ser, pode ser amargo, adocicado
Ponderando a cada dia, o silêncio e o falar...