A CALMA
(Por Érica Cinara Santos)
E, no agora, recolho-me em mim
Em minh’alma
Não é o fim, é apenas calma
Para que cada coisa se encaixe limpa, doce e eterna
Eternamente, na mente, na alma, no corpo, na vida...
Não é o fim
É, ao contrário, o início da clareza
O começo da beleza
O resultado do pedido
Que o Universo respondeu
Mas pra realmente ser
Há que se passar pela fé da espera
Há que se preparar com a calma sincera
Pra que se faça presente, pra que se mereça eternamente
No corpo, na alma e na mente...
OBS: poema nascido de tempos em que o Amor próprio se distanciou completamente de mim.
Mas sou grata pelas circunstâncias vivenciadas, eis que foram aqueles extremos de cegueira de alma que me trazem hoje a clareza necessária e me devolvem a mim.