A CALMA

(Por Érica Cinara Santos)

E, no agora, recolho-me em mim

Em minh’alma

Não é o fim, é apenas calma

Para que cada coisa se encaixe limpa, doce e eterna

Eternamente, na mente, na alma, no corpo, na vida...

Não é o fim

É, ao contrário, o início da clareza

O começo da beleza

O resultado do pedido

Que o Universo respondeu

Mas pra realmente ser

Há que se passar pela fé da espera

Há que se preparar com a calma sincera

Pra que se faça presente, pra que se mereça eternamente

No corpo, na alma e na mente...

OBS: poema nascido de tempos em que o Amor próprio se distanciou completamente de mim.

Mas sou grata pelas circunstâncias vivenciadas, eis que foram aqueles extremos de cegueira de alma que me trazem hoje a clareza necessária e me devolvem a mim.

Érica Cinara Santos
Enviado por Érica Cinara Santos em 26/12/2015
Reeditado em 26/04/2024
Código do texto: T5491346
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