É sempre assim...
Às vezes dá choque, sai até faíscas,
Outras calmaria, Três Marias no céu;
Depois parece que palavra se arisca,
Some um tempo, nada do doce mel...
Depois volta, voluntariosa, corajosa,
Camuflado coração, mas há verdade;
Em cada ponto e acentuação zelosa,
Lábios sussurram antigas vontades...
Mas se escondem, não é medo, é zelo,
Há muito mais que necessidade; vida;
Que vai além daqui, um valor tão belo,
Que excede palavras, cortes e feridas.