Quase perfeito...
Nem santo, nem profano, mas quase no perfeito do ser
Abençoado, que abriga tantos sonhos, pulsa vida nas veias
E a alma levita em asas de anjos bons, brilho de alvorecer
Que vai libertando a escuridão, deixando para trás, correias
Nem profano, nem santo, mas quase certo esse tão belo ser
Moldado em sabedoria, na força de um rei, que ruge, liberto
Cuidando como sentinela, iluminando como farol até amanhecer
Aquecendo quando o frio da madrugada vem para mais perto
Se santo ou profano, não atua, vive, e se deixa cair o pano
É transparente e leve, feito voil, que uma leve brisa, leva
Um leve toque nas mãos, leva e traz, a minha paz e refaz
Sem brevidade, no toque dos lábios, a doçura que apraz.