CONVÉS

Há irmãos que se atam ao invés

Viajando a sós com a imaginação

Mas há mãos que lavam o convés

E pés, que pisam na solidão...

Ao quanto traço de embaraços

Adotam laços a este chão

Tantos passos sem compasso

Espaçam fatos que se vão...

Enquanto as luas se refazem

Sob os ventos da ilusão

Profundos sonhos se ocultam

Por não terem conclusão!

Autor: Valter Pio dos Santos

03/Dez/2015

Valtin Kbça Dipoeta
Enviado por Valtin Kbça Dipoeta em 03/12/2015
Reeditado em 07/12/2015
Código do texto: T5469008
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