Confesso...
Tenho medo do silêncio de tuas mãos...
Confesso, é maior do que posso suportar,
E se dos tropeços me esquivo, na solidão;
Estou morando, na casa, na sala de estar.
Tenho medo do silêncio de teu coração...
Confesso, é maior do que posso aguentar,
A vida é tormento, passa em lamentação;
Procissão de meus traços, e do teu versar.
Tenho medo do silêncio de teu pensar...
Confesso é maior do que posso imaginar,
Vestirei o silêncio, para te acompanhar;
Tempo que só passa quando você voltar.