Pintando o sete

Pinte de dourado todos os batentes

Pinte de uva todos os roxos

De chifre, todos os homens

De recreio, os amores

Os dissabores

Pinte de luva todas as mãos

De curva, todos os nãos

De turva, toda ilusão

Em vão, só por pintar.

Alexandre Bonilha
Enviado por Alexandre Bonilha em 21/11/2015
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