Artista das Palavras
Em mim ventila a inspiração
O som das palavras
Como féculas de ouro, formam frases
Desenham na mente, pensamentos
Ontem fui esse
Hoje sou aquela
Mudo
Não me domino
Deslizo no nada
Pesco os sonhos
Tristezas, e encantos
Não sei de onde vem
Rendi-me ao labirinto
De contos, vidas
Amores, e desventuras
Entreguei ao acaso, Renasci
Como a alvorada renova
Com a força que impulsiona
A metamorfose paira
Sem escapatória
Tranquila, indiferente aos resultados
Surgem, poemas, contos, e histórias
Anônimos ao lugar de origem
Ficam
Amoldam aos olhos, daquele que lê
Adéquam às casas das Almas que visitam
Deixam pensares, afloram emoções
Mobilizam