O QUE NOS ESPERA?
Nada sei do amanhã,
Mesmo das verdades que nascem
A cada manhã
Nem quantas sementes tem a romã
Só o tempo tem as respostas que não tenho
E que se escondem no futuro
A nós humanos, só pertence o presente
Todo resto são conjecturas
Que voam nas alturas
Longe do alcance das mãos!
Todavia
Enquanto o corpo não esfria
No tempo que ainda terei
Cabe-me caminhar
Por estas alamedas vazias
À procura do que não sei!