Prometeu
As vezes sinto que queima em meu peito uma chama
Que deriva do meu melhor e do meu pior
Às vezes me encaixo em espaços da natureza
Às vezes destoo da humanidade
Seria o humano a regra de si mesmo?
Seria eu uma transgressora de mim mesma?
Questionar a própria essência
É arrogância ou incapacidade?
Restar em dias solitários é aceitar a si mesmo
Ou evitar o atrito?
Mas se minha mente queima
Como o fogo da chama que arde em meu peito
Estou encontrando meu destino...
Do caos vi beleza
Da beleza senti o momento
Da passagem do tempo
Aprendi lições
Do agora
Desenho ilusões...
novembro de 2015