Não devia ter saido

Esse dia em mim, veio ardido, doloroso

Lembrei de velhas e tristes recordações

Doeu-me aquelas palavras, mas foram merecidas

Por que não silenciei?

A transparência a muitos fere, deveria ter calado

Sou tão parecida, muito

Nossos erros se fundem pela estrada

Nossas fantasias, vontades

Não quis julgar, pois quem sou eu para tal?

E por que preocupar-me se ninguém se importa?

Chega de falar com o olhar, com palavras, com gestos

Chega de me importar, chega...

Perco tudo o que tenho as mãos

Machuco e saio ainda mais machucada

Quero ser franca e ninguém é obrigado a aceitar

Então melhor que eu me vá

Que eu vá distanciando-me

Que eu volte pra minha concha de onde não devia

ter saido

Fique lá bem quieta, distante de tudo e todos

Onde meu mundo se resume à mim...

Simples assim...

Isabel Tanis
Enviado por Isabel Tanis em 29/10/2015
Reeditado em 29/10/2015
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