O Figurante de Poltronas

fundado em um poço

das viradas de páginas

em um vão inventei

companhias

os bancos estavam esperando

paciência é como a chegada

do ponto, as vezes atrasa

Fique com fotografias

coberto um lençol branco

o par de furos

os chapéis em pó

O desconeto que era pretensão

atrás das estantes

dos mutantes das esfinges

por fim ainda hoje o figurante

Deixe isso pros vermelhos

de paixão a poltrona

de que um dia foram risos

o certo precipício.

Douglas De Carvalho
Enviado por Douglas De Carvalho em 28/10/2015
Reeditado em 28/10/2015
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