Nas Estações
Na manhã fria do verão
Veras minha mão sobre a Terra
As lufadas que para longe levarão as sombras
O fogo da vida que mais uma vez queimará
Na manhã fria do inverno
Ouviras minhas palavras
Que embalaram os sonhos dos mortos
Que dispertara da letargia os vivos
Na Fria manhã do outono
Veras os meus olhos sobre a terra
E eu irei varrer todo o mau do mundo
Na fria manhã da primavera
Não existirei
E as crianças poderam brincar novamente
E suas gargalhadas serão como coros angelicais