Para sempre
Ah! Essa primavera tão inconstante, tirai de mim
As lágrimas ainda guardadas, e as que derramei
Fazei com que não esqueça, o coração não feneça
E a alma continue voando, tocando em ti, e assim...
Os sentimentos se acalmam, aceitam, e resistem
E sobrevindo vai essa alma, cansada, mas esperançosa
Guardando as palavras, no livro da vida, dando guarida
Ao tempo que me abraça, e as estrelas então assistem...
A resignação do ser, que permanece fiel às memórias
Ricas histórias, que jamais se apagarão, vivas lembranças
Brasas infinitas que para sempre brilharão, continuarão
Enfeitando o papel da saudade, em presença notória.