SETENTA VEZES SETE
Mil... Sete centos
E setenta vezes sete
Enfim...
Persistem nossos passos
Cadenciados num tempo
Sob a intensidade do sol
Tão abstinente
Quanto a própria majestade
Um imperador talvez
Quiçá, o rei das galáxias
Um verdadeiro protagonista
Aquele que nos assola
Sobre o pó da pura poeira
Que se ajusta sobre o nosso chão
É como uma esplêndida flor
Que num vasto jardim
Jamais respiraste a sós
Pois contentamentos afins
Inspirastes a vós
Sim, mas também nos realiza
Do superficial ao evidente
Revelando-nos aos olhos
Um horizonte azul
Tal qual, o oceano celestial
Assim entrelaçado ao universo
Dentre tantos e tantos
Com teus olhos fecundos
Também nos conduz
Aos mais distintos recantos
Que nos induz à encantos de luz
Com teus traços profundos...
Mil... Sete centos
E setenta vezes sete!
Autor: Valter Pio dos Santos
07/Out/2015